segunda-feira, 6 de junho de 2011

FELICIDADE

A verdadeira felicidade.
Antonio Claudio

At 20: 35 - Em tudo tenho mostrado a vocês que é trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados. Lembrem das palavras do Senhor Jesus: "É mais feliz quem dá do que quem recebe."

Todos os seres humanos vivem em busca da felicidade. A felicidade é o objetivo último da vida. Como a alcançamos? Qual o caminho para a felicidade? O que determina a felicidade?  Vamos pensar em dois tipos de felicidade:  a material e a espiritual, a baseada em receber e a baseada em dar.
Felicidade Material: Parte da igreja do século 21 tem enfatizado em sua pregação que uma pessoa é feliz se é rica, se tem uma casa excelente, fartura na despensa, boa comida, conforto, tecnologia à disposição, um carro maravilhoso, roupas de marca, jóias....
Sem dúvida, esses são fatores importantes da felicidade. Estas coisas trazem felicidade. Quem pode, sem hipocrisia, dizer que não. Mas essa é a felicidade-material, que é alcançada pela posse de alguma coisa ou pelo recebimento de alguma coisa.
A condição dessa felicidade-material depende de causas externas e, muitas vezes está além do controle do homem. Por isso é incerta.
O dinheiro é duvidoso quanto a ser o caminho para a felicidade.  Pode trazer sofrimento em casos de roubo, seqüestro, inveja e conflito de interesses.
Leiam esta notícia:
“Um homem de 43 anos, que ganhou a Mega-sena em maio de 2007,  foi morto com um tiro no peito, na noite de domingo, no dia do aniversário do filho de 8 anos. Seus amigos disseram que antes de se tornar milionário ele era um homem feliz, alegre e trabalhador, que sempre se deu bem com todo mundo...”
Num caso desses, a posse de coisas materiais não foi uma fonte de felicidade, mas sim de infelicidade.
O dinheiro é muito importante. Mas a felicidade que se  compra com dinheiro depende de causas externas e se dissolve quando o dinheiro acaba.

O ser humano, portanto, deveria procurar as causas internas da felicidade, não as causas externas. Foi à felicidade-espiritual  que Jesus se referiu quando disse: "É mais feliz quem dá do que quem recebe.".

Em parte das igrejas do século 21 onde há verdadeiro “culto à riqueza material” , é atribuído ao “onipotente cifrão” a causa da verdadeira felicidade. Prega-se que a felicidade está em receber —o dar é só o meio de receber—. Principalmente os líderes dessas igrejas deveriam se lembrar das palavras do Senhor Jesus: 
“Uma pessoa feliz é aquela que dá!” – disse Ele. Isso é verdade quando a razão de ‘dar’ é ‘o amor’...
Deus amou o mundo de tal maneira que deu... Jo 3:16
Olhando para a essência do ser humano, para o interior dele e não para o que é externo, o que dá origem à felicidade?  Amar!   "É mais feliz quem ama do que quem é amado"!
“Ser amado” depende do outro: de coisas externas. “Amar” depende de coisas internas, de si mesmo e de Deus.
A verdadeira felicidade não é aquela que recebemos de fora, mas sim aquela que é criada dentro de nós, através da ação de Deus.
Amar traz felicidade espiritual!
Francisco de Assis disse em sua profunda oração:
“Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido, amar, que ser amado.” 
Aquele que ama....vive na luz (1Jo 1:9)  Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos.... Quem não ama ainda está morto. (1Jo3:14) ....Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não O conhece, pois Deus é amor. (1Jo 4:7-8)Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4:19)

A verdadeira felicidade é a felicidade-espiritual que tem causas internas: o amor!  E Deus é amor. Quem vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele. 1. Jo 4:16b

Percebam que na ‘contribuição-capitalista-calculista’, em que se visa lucro, o “dar” é um  meio de alcançar a finalidade principal que é ‘receber’. Alguns líderes religiosos, de modo equívoco, citam um trecho da oração de São Francisco de Assis como se fosse um versículo bíblico: É dando que se recebe!! Geralmente dão a essa expressão um sentido mercantilista e egoísta de ‘toma-lá-dá-cá’, que ela não tem. Pelo contrário, claramente, a ênfase da oração , como se vê, é a doação ao próximo e o recebimento desejado é de algo espiritual:
“Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido, amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se nasce para a vida eterna..”.

O Espírito de Deus ensina o princípio que caracteriza a contribuição como um ato de amor: “para dar é preciso receber de Deus antes!”
Assim como “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4:19), nós damos porque primeiro recebemos de Deus!  
É ter a consciência de que:
·         Se temos para dar é porque recebemos de Deus.
·         Não poderíamos dar coisa alguma se Deus não nos tivesse dado antes.
           A inversão não é só da ordem, mas também da maneira de raciocinar e de sentir. ‘Dar-para-receber’ é uma lógica egoísta, ingrata e interesseira. É só querer se dar bem. ‘Reconhecer-que-recebeu-de-DEUS-antes-de-dar’, é um ato de amor e uma atitude de gratidão a DEUS.

Lembrem-se do que Jesus disse!
"É mais feliz quem dá do que quem recebe." 

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